Crônicas&Desabafos: Long Distance Call

24 julho 2012


Por Laís ( I feel Pretty/Unpretty)



Long Distance Call

I'm far gone but your long distance call and your capital letters keep me asking for more



O campo do amor é extremamente sensível e complicado. Relacionamentos já são difíceis quando se está perto do (a) companheiro (a). Quanto maior a distância, mais aumenta a dificuldade.
Quando um casal mora longe – diferentes cidades ou estados – há duas possíveis conclusões para a relação:
1) o amor se intensifica com a distância física, tornando os pombinhos mais próximos emocionalmente. E, quando eles se encontram, só têm tempo para o amor.
Ou, 2) brigas e desconfianças farão parte da rotina do casal. Quando não estão se evitando, estão brigando por telefone ou SMS. E quando um deles some, o outro começa a pintar um cenário em sua cabeça: baladas e bebidas, risadas com outro alguém. E, então, aquele botão que estava tão bem protegido sob uma tampa à prova de balas é apertado: o ciúme chega à cena.
Agora, deixe de lado aquele primeiro cenário. Lá, tudo são rosas e nuvens de algodão-doce. O segundo, bem... Há algumas opções. Se o amor for forte, prevalecer e acalentar o ciúme, as chances d’o romance continuar são grandes. Mas se o botãozinho do ciúme for apertado e se quebrar, as chances de um rompimento baseado em brigas e com mágoas como resultado são maiores ainda. Aí vem uma temporada de lágrimas, músicas tristes e muitas calorias para contar história.
COMO FAZ?
Não sou a maior fã de relacionamentos à distância, seja comigo ou com alguém que eu conheça. Há casos e outros casos, claro. Uma amiga minha mora no estado de SP e o namorado dela, em Curitiba, e eu acho que eles têm uma coisa linda. Se falam todos os dias e se veem quinzenalmente. Já minha irmã mora no mesmo estado que seu dito cujo, mas eles brigam, terminam e voltam por SMS todos os dias. A diferença entre as duas relações é nítida. Claro que, em um passe, as coisas podem se inverter e minha amiga termina solteira ao passo que minha irmã se casa com seu estica-puxa-desce-e-vai e é feliz para sempre. Quem sabe o que o amanhã nos reserva? Enfim, só vivendo para descobrir o que vai acontecer. Enquanto isso, vamos curtindo a solidão fria das noites.


Ao fechar esta edição, minha irmã terminara com o namorado e estava jogada na cama aos prantos. Minha prima continua firme com seu curitibano.

2 comentários :

  1. Adorei o texto Laís!
    Concordo com tudo o que você disse!
    Acho muita bobeira isso de terminar e voltar, enfim..

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  2. Yohanna Elizabeth28 julho, 2012

    Olá, Laís. Ótimo texto!
    Realmente. Esse negócio de distância não dá tão certo. Eu, particularmente, não gosto. Acho que me atrapalha em tudo. Falo por experiência, já que sou praticamente uma nômade e mudo todo ano (chora). Mas enfim, é como voce disse, no passo que tudo tem sua parte particular. As vezes um namoro a distancia é até mais feliz que um perto. E essa coisa de separa, volta, separa, volta é terrível.

    Beijos

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