O dia do Curinga.

26 novembro 2010

Oi galerë.
Faz tempo que não trago uma boa resenha para vocês. Então pensando nisso resolvi deixar a minha preguiça de lado e escrever sobre um dos livros mais legais que já.
Quem me conhece sabe que gosto muito dos livros de
Jostein Gaarder. São fantasiosos e sua leitura uma delícia.
Já falei de O Mundo de Sofia, meu livro preferido dele. E hoje trago outro livro maravilhoso.

O dia do Curinga.
Sinopse:
"Você já pensou que num baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga?"
A história de um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento - ou à filosofia.
O dia do curinga é a história de muitas viagens fantásticas que se entrelaçam numa viagem única e ainda mais fantástica - e que só pode ser feita por um grande aventureiro: o leitor.
FONTE: Skoob

Uma das coisas que mais chama atenção nessa obra de Jostein Gaarder, são os capítulos do mesmo. Nomeados sempre com nome de cartas de baralho - Copas, Paus, Espadas.
E sempre com um sub bem curioso, como o 1° por exemplo:
"Ás de espadas ... um soldado alemão passou pedalando pela estrada..."A aventura do menino Hans-Thomas em busca da mãe que abandou ele, começa a ficar interessante depois que ele ganha de um anão dá uma lupa para o menino, alegando ter feito de um pedaço de vidro que tirou do estômago de um cervo.
Mais tarde, ele vai usar para ler um livro miniatura escondido dentro de um pão dado por um padeiro que eles conhecem numa parada. Este livrinho conta a estória de um marinheiro, cujo navio afundou, que acorda numa estranha ilha habitada por um baralho vivo.
As cartas haviam tomado vida após um outro náufrago, com sua profunda imaginação, ter brincado com elas durante muito tempo; e elas acabaram ficando vivas sozinhas. Este homem era o rei agora; e aceito como tal pelos ingênuos ouros, espadas, copas e paus, estes criaram um reino para ele governar. Porém, como todo mundo sabe, todo baralho tem um coringa, a carta independente, de espírito livre, que pensa e age por si mesma.

Como todo livro de J. Gaarder, fantasia com um pouco de realidade é o que não falta.
Não tem como não amar Hans-Thomas e seu olhar inocente para as cartas que parecem falar com ele e com seu pai.

O dia do Curinga, é um livro que te remete a uma fantasia dentro de uma outra fantasia
(Lembra do filme: História Sem Fim? não era divertido assisti-ló?) que só pode ser feita por um aventureiro solitário: O próprio leitor.
Seja um curinga, diferente, "pois ele veio ao mundo com defeito de ver coisas demais e de ver todas elas em profundidade".
O texto do livro é super fácil de entender, divertido e aquele tipo de livro que não queremos fazer uma pausa se quer.
Minha nota: Mil sem sombra de dúvidas.

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